Mario Quintana escreveu "quem faz um poema abre uma janela". As janelas são como as mitocôndrias da casa, responsáveis por fazer respirar, circular, renovar a vida. É muito comum perceber em casas muito fechadas, sem ventilação e iluminação adequadas, pessoas estressadas, pálidas, agressivas. Se o ar não flui dentro de uma casa, seus moradores vão precisar gritar para serem ouvidos, para poderem dialogar. Isso no mínimo desgasta as relações. Sem contar no impacto na saúde, na qualidade de vida. Quem fecha as janelas num dia ensolarado não está apenas evitando que a poeira entre. Para a poeira dá-se um jeito. Casas de janelas pequenas ou fechadas são casas de pessoas muito preocupadas, paranóicas ou neuróticas com a limpeza superficial das coisas. Para limpar a alma, devemos deixar o ar entrar. Para acalmar os ânimos, devemos deixar o sol iluminar os cantos sombrios onde se acumulam as mágoas e os ressentimentos. Quem abre uma janela está abrindo a mente para novos horizontes, para a poesia, para a respiração vital ao corpo, à mente e ao espírito.
Esta é a fachada da obra atual, que está para começar a ser trabalhada. Postarei aqui as etapas da construção, que inicialmente contará com pessoal de demolição e limpeza de paredes que serão alteradas.
Hoje a obra se encontra como na primeira foto. O projeto original havia sido alterado pelo casal e a estrutura do telhado alterada e dimensionada erradamente no madeiramento, necessitando de reparação em quase totalidade da cobertura. (Postado por Fabiana)
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