| Posted in receitas de arquiteta | Posted on 22.7.09

Sinto o gosto daquela broinha enrolada na folha de bananeira até hoje. A simplicidade da idéia, dos ingredientes, a mistura das cores, o aroma de cravo e de coisa assada no forno a lenha, é tudo tão genial, que a sensação da primeira mordida é sem dúvida uma felicidade e euforia de criança. Acho que Minas mexe com os hormônios da gente. Podiam vender Minas Gerais em cápsulas.
Os doces da D. Teresa também são incrivelmente originais, apesar de serem doces de compota, tão conhecidos e apreciados. O diferencial dos doces da D. Teresa está na apresentação, na textura (bem carnudos, suculentos e doces na medida certa), no formato. Dá pra imaginar caprinho maior ao criar um doce de abóbora em formato de flor? Ou mini-abacaxis colocados um a um no vidro, ou doces de limão com rendado na casca?
Pois é assim que a D. Teresa nos surpreende. Ela vê a poesia da essencia dos doces e coloca-a no vidro transparente; tal como os doces da Alice, eles nos imploram: coma-me, coma-me! Mariana. 
Aproveitando o post culinário, uma receita maravilhosa de pão de queijo. A Fa, minha amiga e companheira nessa viagem a Carmo, faz um pão de queijo maravilhoso (é ela na foto abocanhando o pau-a-pique). Mas a receita seguinte foi minha irmã (Fabiana também) que me enviou e pediu para colocar no blog. Ela escreveu o seguinte:
PÃO DE QUEIJO
(essa maravilha de receitinha é uma especialidade da minha assistente Fátima, ou melhor , Foooótima , certo Nana?).
1- 01 Kg. De polvilho azedo.
2- 01 copo (requeijão) de água morna
3- 01 copo de leite
4- 01 copo de óleo
5- 01 saquinho de queijo parmesão ralado
6- 05 ovos inteiros
7- 500 gr. De queijo tipo minas ralado (meia cura)
8- 01 colher (sopa) rasa de sal
Modo de fazer:
Misture a água no polvilho até ficar bem liso, sem grumes (não tenha medo de botar a mão dentro da tijela).
Ferver o leite com o óleo e misturar ao polvilho, também alisando a massa.
Junte os ovos e o sal e por ultimo os queijos.
Faça bolinhas com o pegador de sorvete untado em óleo (técnica adicionada por mim), coloque na fôrma untada ou forrada com papel alumínio, com espaços entre eles igual ao tamanho dos mesmos e asse em forno bem quente (250 graus) até dobrarem de tamanho e dourarem.
Rende aproximadamente 45 unidades.
Se preferir congelar, faça as bolinhas, congele em fôrma aberta inicialmente. Depois de congelados, desgrude da forma com uma espátula de bolo, coloque em saquinhos de congelar e volte ao freezer. Ao enfornar, pré aqueça o forno em 250 graus e asse até dourarem.
Bom apetite... E reforce a cerveja!!! (Fabiana).


Meninas, que receita maravilhosa, deve ser realmente muito bom! outro dia achei folhas de bananeira pra vender, vou ver se acho de novo!
a proposito, eu ganhei um selinho da Cecilia e da Helena outro dia, e resolvi dar um pra vcs tb. Dêem uma passada no meu blog, se quiserem, sigam com a brincadeira, mas sem obrigações. Beijo
Dani
Meninas, mais uma novidade para a dicionário "mineirês".
O doce que a Mariana tanto adorou também é conhecido por outro nome aqui em Minas. Quando li "Pau-a-pique" nem reconheci de primeira. Mas depois de ver a foto tive certeza. Chama-se CUBU! Aliás é o nome pelo qual é mais conhecido. E eu, acreditem se quiser, como mineira que sou, nunca provei.rsrsrs...
Mas confesso que fiquei com água na boca também. E curiosa que só, fui atrás de outras receitas e mais informações sobre o doce. Seguem os links mais interessantes.
http://quitandasdeminas.blogspot.com/2009/05/o-cubu-da-carmem-atravssou-minas-gerais.html
http://globominas.globo.com/GloboMinas/Entretenimento/TerraDeMinas/Receitas/0,,MUL200599-9632,00.html
Beijo para as duas,
Lívia.