| Posted in artesanato, decoração, design, discussão, idéias, Inspiração, vintage | Posted on 24.11.10
Eu capturei do quartinho de costura da minha mãe alguns livros de trabalhos manuais. São livros editados na década de 1960 e eu, desde criança, vivo fuçando neles, vendo as fotos das mulheres maquiadas e com cílios postiços, lendo e me divertindo com os textos que dizem muito a respeito dos modos e hábitos de vida e da mentalidade da época, da década em que as mulheres queimavam seus sutiãs e descobriam que casar e ter filhos, por exemplo, eram questões de escolha pessoal e não mais uma obrigação. Basta ter um pouco de sensibilidade e atenção para perceber o tom das matérias e as mensagens das fotos. A imagem é quase sempre a da dona de casa solitária, submissa, que precisa ter muita criatividade para preencher o tempo que "sobrava" depois de terminar os afazeres domésticos.
Hoje há uma retomada dos trabalhos manuais, claro que numa outra proposta, num resgate de "Mulheres que correm com os lobos"... mas isso requer um post especial. Agora uma pitada dos achados:
Post: Mariana
Mari, que coincidência!!!
Estava pensando em sequestrar a coleção "Mãos de Ouro" da minha mãe, quando for para casa no recesso. (rs) Agora que estou vivendo esse momento crafty, com idéias fervilhando o tempo inteiro, nada mais inspirador. Quando criança, eu adorava folhear esses livros... Ficava encantada principalmente com os bichinhos de feltro e as peças em tricô.
Sobre o renovado interesse das mulheres pelos trabalhos manuais, dê uma olhada no blog da Helena, uma amiga aqui de Brasília: http://quiltsareforever.blogspot.com/2010/06/mulheres-de-serventia.html
Um beijo,
Déa.
Oi Déa!!! Eu acho seu momento crafty super "Mulheres que correm com lobos". Vc tem esse livro? Se não, te dou de Natal. Os textos desses livros são hilários, vc leu o que fala das vassouras? Eu já tirei muita idéia deles...minha mãe tem mais, preciso resgatá-los tb nessas férias, rsssss.
Bjossss!
Eba! Eu ainda nem fui pra Ribeirão e já sei que presente eu vou ganhar. (rs) Eu vou costurar o seu, mas o que é ainda é surpresa...
Um beijo,
Déa.