ANTES E DEPOIS

| Posted in , , | Posted on 30.11.09

 Bem, já devem ter percebido que minha mana é bem mais assídua nas postagens. Atribuiria minha presença esporádica ao rítmo dos serviços de final de ano ou à qualquer outro argumento, mas creio que o motivo principal, na realidade, é por estar um tanto desanimada com o andar dos projetos. Confesso que os calos da profissão podem afastar da visão apaixonada da arquitetura e  ligar  às coisas práticas e um tanto sem brilho. Gasta-se tantas horas, muitas vezes nos finais de semana, para elaborar um plano de trabalho com fundo conceitual, com argumento estético e, no fim das contas, o que acaba pesando é o tamanho do bolso do cliente. Ainda sonho com o projeto provido de aval para "voar" na imaginação, ou ao menos, realizá-lo com integridade de estilo do inicio ao fim. Mas vamos ser realistas! Qual cliente, além de determinar o quanto pretende gastar, não deseja dar a "sua cara" à obra? Mesmo os mais conceituados arquitetos tiveram com certeza uma experiência  de interferência, ou no decorrer, ou após o término da construção. Pode-se estudar o mais lindo dos paisagismos também e, após alguns meses, lá está a planta que foi ganha no aniversário gentilmante plantada na terra para "completar" a decoração. O controle sobre essa interferência está muito além das nossas possíbilidades e o que nos resta então é  fazer bom uso da parte que nos cabe, colocando limites estéticos físicos, delimitando caminhos e definindo as áreas  verdes. Apesar desses fatos serem responsáveis pela minha eventual falta de entusiasmo, a paixão pela possibilidade de modificar o uso de um imóvel agregando realização de desejos dos clientes ao meu desejo pessoal de ao menos ter a consciência tranquila por ter oferecido a melhor opção ainda é um fator dominante.
     Na verdade, em trabalhos pequenos pode-se encontrar uma boa fatia do estímulo que não nos deixa esmorecer quando defrontarmos as dificuldades com serviços frustrantes. Aqui vai um exemplo de projeto simples, com baixo custo e que justifica o argumento de que reformar é sempre uma boa opção.





  
Aqui vão algumas dicas para não sair do orçamento:

Verificar as características dominantes da construção;
Respeitar a estrutura original;
Ter noção do limite do orçamento e colocar limites seguros nos gastos com a obra;
Utilizar materiais adequados para cada ambiente;
Contratar mão de obra "realmente"qualificada;
Conferir antes da aplicação se o produto foi entregue em ordem, sem manchas ou problemas de lote;
Evitar desperdício ( está diretamente ligado à qualidade da mão de obra contratada).


Postado por: Fabiana

Comments (0)

Postar um comentário

Top 10 do blog

Um vídeo solidário aos colegas de profissão: