NAX arquitetura

 Bem, já devem ter percebido que minha mana é bem mais assídua nas postagens. Atribuiria minha presença esporádica ao rítmo dos serviços de final de ano ou à qualquer outro argumento, mas creio que o motivo principal, na realidade, é por estar um tanto desanimada com o andar dos projetos. Confesso que os calos da profissão podem afastar da visão apaixonada da arquitetura e  ligar  às coisas práticas e um tanto sem brilho. Gasta-se tantas horas, muitas vezes nos finais de semana, para elaborar um plano de trabalho com fundo conceitual, com argumento estético e, no fim das contas, o que acaba pesando é o tamanho do bolso do cliente. Ainda sonho com o projeto provido de aval para "voar" na imaginação, ou ao menos, realizá-lo com integridade de estilo do inicio ao fim. Mas vamos ser realistas! Qual cliente, além de determinar o quanto pretende gastar, não deseja dar a "sua cara" à obra? Mesmo os mais conceituados arquitetos tiveram com certeza uma experiência  de interferência, ou no decorrer, ou após o término da construção. Pode-se estudar o mais lindo dos paisagismos também e, após alguns meses, lá está a planta que foi ganha no aniversário gentilmante plantada na terra para "completar" a decoração. O controle sobre essa interferência está muito além das nossas possíbilidades e o que nos resta então é  fazer bom uso da parte que nos cabe, colocando limites estéticos físicos, delimitando caminhos e definindo as áreas  verdes. Apesar desses fatos serem responsáveis pela minha eventual falta de entusiasmo, a paixão pela possibilidade de modificar o uso de um imóvel agregando realização de desejos dos clientes ao meu desejo pessoal de ao menos ter a consciência tranquila por ter oferecido a melhor opção ainda é um fator dominante.

     Na verdade, em trabalhos pequenos pode-se encontrar uma boa fatia do estímulo que não nos deixa esmorecer quando defrontarmos as dificuldades com serviços frustrantes. Aqui vai um exemplo de projeto simples, com baixo custo e que justifica o argumento de que reformar é sempre uma boa opção.

  
Aqui vão algumas dicas para não sair do orçamento:

Verificar as características dominantes da construção;

Respeitar a estrutura original;

Ter noção do limite do orçamento e colocar limites seguros nos gastos com a obra;

Utilizar materiais adequados para cada ambiente;

Evitar desperdício ( está diretamente ligado à qualidade da mão de obra contratada).

Postado por: Fabiana

(foto abaixo: http://corporateculturegetcultured.blogspot.com/)

(FOTO ACIMA: http://www.andreamonteiro.wordpress.com/) Sempre que posso dou uma andada pela Itália, pela França, por países e lugares interessantes. Até agora só pude fazer esses passeios, por províncias internacionais, através do Google Earth , rss. É bastante instigante visitar virtualmente esse lugares, assimilar um pouco da atmosfera, dos materiais das casas e principalmente das cores das fachadas e da vegetação. A região da Toscana é uma das minhas preferidas. Aqui coloco um pouco das imagens que pesquisei e que servem de inspiração para projetos e para minha futura casa. Os fotógrafos, viajantes e amadores na maioria, disponibilizam suas fotos no Google Earth e também no http://www.panoramio.com/

O bacana de fazer esse passeio pelo google earth é que a gente pode captar o relevo, as formações rochosas, as bacias hidrográficas, as estradas, as cidades, vilas, ruelas, vales, muralhas, castelos, etc, e também viajar nas possíveis histórias da formação desses lugares, da cultura de seu povo, na culinária local, no cotidiano específico que uma paisagem dessas pode criar. Eu particularmente adoro geografia, estudei um pouco de Topografia e Sensoriamento Remoto e as imagens do google earth acabam por me entreter e me instigam a estudar e principamente a aprender e viajar mais.

Imagens acima: Borgo Giusto

Imagem abaixo: http://www.tokstok.com.br/

Imagem abaixo: www.squidoo.com/bertoia-chairs

Imagens abaixo: http://puregreendesign.blogspot.com/2009/02/vintage-friday-bertoia-wire-chair.html

A respeito dessa dúvida o site tecnocracia esclarece o seguinte: “Com o lançamento dos padrões, a grande maioria dos aparelhos utilizados em uma residência continuará no padrão 2 pinos e o mesmo é 100% compatível com a maioria das tomadas elétricas existentes nas residências brasileiras. Isso reduzirá drasticamente a necessidade da troca de tomadas para aquisição de bens como ventiladores, liquidificadores ou ferros de passar – aparelhos mais baratos e com vida útil reduzida – e reduzindo a obrigatoriedade para aparelhos com alto consumo como geladeiras e máquinas de lavar roupa, que possuem uma vida útil longa e não estão acessíveis à população de baixa renda”.

imagens abaixo: http://www.siemens.com.br/

Este é um dos points mais conhecidos para os frequentadores de Bariri.

Há tempos me pergunto: -Por que não atualizam o prédio? Pois é, chegou o momento. Devido à necessidade de atender as regras de acessabilidade, ou seja, tornar possível à todos o fácil acesso nos espaços públicos, esse restaurante tradicional serve diariamente refeições também à pessoas da terceira idade e necessitará de adaptações.
Daí vem a pergunta dos proprietários: - O que é preciso fazer para atender às exigências?

Nesse caso, o que decepciona é o fato de que sempre a pergunta é formulada de maneira errada. Na verdade devemos nos perguntar primeiro o porquê da preocupação atual com acessibilidade. Por acaso já se colocou no lugar de quem tem limitações motoras?

Pois é esse o ponto. Imagine que você, e mais ninguém, possui essa limitação. E nem precisa ser definitiva, mas só por um período. Tente entrar em um restaurante sem poder levantar as pernas para alcançar o degrau. Tente pensar como, sento um cadeirante, poderia  transpor  uma rampa com inclinação acima dos padrôes aceitáveis. Ou então utilizar um banheiro de maneira que tenha que tirar suas roupas, se segurar em barras mal posicionadas com o corpo no ar para ter acesso ao sanitário e, ao finalizar, colocar sua roupa novamente .Tudo isso, independente da ajuda de terceiros.

Colocando esses pontos aos proprietários, firmamos o compromisso de projetar a reforma com a real intenção de tornar confortável o acesso ao ambiente e proporcionar assim , além de estética agradável, mais  segurança aos clientes.

Terá início depois das festas de final de ano e os ítens inclusos englobam, além de atualização decorativa, reformulação de fachada e adequação do prédio, bem como climatização do ambiente interno.

A reforma sugerida resolve os 85 cm de diferença dos níveis interno e calçada em degraus e rampa, externos e com proteção. Dessa maneira, o espaço interno antes ocupado com os degraus, poderá ser utilizado como área de circulação útil.

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A cadeira Thonet completou 150 anos. Em 1859 o marceneiro alemão Michel Thonet a criou através da sua revolucionária forma de envergar e moldar a madeira transformando o modelo 214 num dos mais vendidos no mundo. O modelo original tem o assento em palha mas hoje em dia podemos encontrar diversas variações como assento em tecido, pintura em cores vibrantes, etc. Para saber mais: http://www.thonet.de/en/designer.html

imagem acima: http://www.casosdecasa.com.br/index.php/tag/mobiliario/

Postado por: Mariana